10 de abril de 2017

A TRAIÇÃO DA HEBRAICA


A Sociedade Hebraica do Rio de Janeiro, por meio do comunicado oficial que fez publicar em sua página, não convence.
Sob a desculpa de querer conhecer a "pluralidade de idéias" dos políticos, convidou o Deputado Jair Bolsonaro para fazer palestra, como se fosse necessário convidá-lo para ouvir as opiniões que há muito tempo ele não cansa de emitir, e por mais racistas e sexistas que sejam, ainda não encontraram nas autoridades alguém com coragem suficiente para prendê-lo, uma vez que estão protegidos por lei os direitos de mulheres, negros e índios..
O que não dá para entender é porque justamente a sociedade que congrega cidadãos judeus, cujos antepassados tanto sofreram com o Holocausto, seja justamente aquela que dê visibilidade e, evidentemente, apoio a uma criatura nefasta, tão intolerante, tão absurdamente violenta e arbitrária como um Hitler revivido.
Tivéssemos quem cumprisse a lei, Bolsonaro estaria cassado por injúria e difamação e preso por insuflar a população à violência e ao ódio contra aqueles que ele combate.
Imagino como se sentiram as mulheres presentes à "palestra" do Deputado Bolsonaro; se elas mesmas não estariam odiando seus maridos por obrigá-las a assistir, caladas, as ofensas de um inimigo.
Houve depois desse abominável evento uma manifestação de judeus que não aprovaram o convite. Mas aí era tarde. É preciso não deixar acontecer. É preciso lembrar que o Brasil, que sempre recebeu bem os imigrantes conviveu pacificamente com os judeus, foi traído por todos aqueles que aprovaram o "evento".
Não se sabe o motivo pelo qual, depois de tanto sofrimento, os judeus possam ter simpatia pela guerra e pela intolerância num país que os recebeu quando foram perseguidos e onde fizeram suas vidas.
Pode haver mais, atrás disso, não sabemos. Os negócios de armas andam em mãos que nem imaginamos. Mas sempre serão os mais lucrativos. Nunca houve, no Brasil, tantas armas fabricadas em Isrrael. Talvez seja fruto da velha história do "toma lá, dá cá".
Sobre isso não se sabe bem. O que se sabe é que a Sociedade Hebraica do Rio de Janeiro traiu o Brasil. Planejou, fez executar e ainda, mesmo depois das declarações escabrosas do Deputado (que devem ter sido recebidas como piadas pelo público conivente) ainda se justificou em nota, ao invés de se retratar.
Estamos, de fato, muito mal. Até aqueles que tratamos como amigos são hoje nossos inimigos. E se congregam para levar a cabo mais uma ditadura à la mode: violência, opressão e, é claro, negócios.

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