2 de outubro de 2013

FHC, O EX

Desculpem, mas não dá pra segurar. Quero ficar quieta (não julgarás) mas a realidade surge como uma provocação. Uma provocação risível, eu diria.
Quer dizer então que o filho de FHC, que lhe custou tanta dor de cabeça (no bom sentido) e alguns dinheiros, não é, na verdade, seu.
Que a mulher a quem sustentou durante quase 20 anos e, ao que se sabe, segue ajudando, não é, exatamente, a mãe que ele esperava, ou seja, a mãe do filho que esperava que fosse seu.   
Que todo o seu drama (uma comédia conhecida) foi devidamente abafado não só pela Globo, com quem o príncipe sempre teve relações mais do que amigáveis, mas por toda a imprensa brasileira, exceção da Caros Amigos, que divulgou o fato enquanto todo o mundo fingia que não sabia de nada. 
Talvez FHC tenha se envaidecido por ser pai em outra parceria (e com alguma diferença de idade)  e não tenha se preocupado com a prova. A vaidade, como se sabe, é a maior característica do ex-pai em pauta. Além disso, o exame de DNA ainda não estava tão na moda.

No Brasil, como se sabe, ninguém dá a mínima para o adultério, que corre solto nos palácios, por safadeza, às favelas, por falta de espaço. Mas não são todos os adúlteros que deportam as amantes. Coisa típica das velhas oligarquias. Verdade que a namorada aceitou. Talvez tenha dado risada ao ver o príncipe cair tão fácil. Talvez quisesse muito acreditar que o filho era dele, garantia de aposentadoria farta. Verdade mesmo, ninguém sabe.
O caso, portanto, não seria de admirar, não fosse o fato novo, de que o filho de FHC não é filho de FHC. Alguém competiu nessa empreitada. O filho concebido pode ter sido pré-concebido. Rár-rá-rá.
FHC, um estadista tão importante, quem diria. Ex-presidente, ex-pai. Só não será ex-corno. 
Mas será para sempre um grande babaca. 

Um comentário:

  1. E aquela história da jornalista que entrou no quarto do hotel escondida no carrinho de bebidas para não ser flagrada pelas câmeras de vídeo?

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